eras a primeira e a ultima coisa no meu pensamento, eras, foste, pretérito perfeito do indicativo, ou talvez não seja assim tão perfeito como era...
agora já não há tempo para lamentações, esse momento foi o ultimo, já não há maneira de o reaver já que o desperdicei quando tive oportunidade de o aproveitar e dizer tudo o que queria e sentia.
fiquei prisioneira numa espécie de pesadelo, num mundo, numa vida, e já não haverá maneira de um príncipe montado num cavalo branco me vir salvar.
não sei se estás longe, não sei se estás perto, isso é a realidade, não é um pretérito perfeito nem um condicional mas sim um presente e um futuro, prova disso são os lugares da minha mente onde dantes existia um arco-íris que pintávamos juntos, agora existe apenas chuva e, sem o sol não existe arco-íris, tal como nós, eu sou a saudade, tu és o desejo e a felicidade, juntos formava-mos a palavra " AMO-TE ", separados tu desapareces e a minha realidade fica mais forte, sendo a " SAUDADE " o que te marca.
será que te lembras do que eu quero esquecer? foi exactamente á 4 meses e alguns dias, 8 de Junho de 2010, foi essa data em que prometemos, juramos, o dia em que levaste a minha mão ao teu peito e sussurraste ao meu ouvido " és tu a única que faz com que o meu coração bata mais depressa ", palavras tão cagativas no presente como sentidas no pretérito perfeito.
fim, é o nosso, ou talvez só o meu, o meu futuro...

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